A RS-240 pede socorro

Rodovia que liga o Vale do Caí a Novo Hamburgo e São Leopoldo, além de aproximar todas as outras cidades da região Metropolitana, Vale do Paranhana e Serra, a RS-240 vive um dos piores momentos de sua história.

A operação tapa-buraco feita na semana passada pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) apenas minimizou as dificuldades dos motoristas. A estrada precisa de reformas urgentes.

Para que você, leitor deste texto, possa ter uma ideia dos problemas, tentarei descrever o que condutores enfrentam quando se deslocam entre Montenegro e São Leopoldo. Começa logo no acesso à estrada pela rótula com a RS-470. As ondulações no asfalto fazem o veículo balançar. É preciso diminuir bastante a velocidade. Em seguida, você se depara com um dos principais problemas da rodovia: as cabeceiras das pontes que dividem Montenegro e Capela de Santana. Na ponte principal, sobre o Rio Caí, há degraus na pista. Além disso, as pontes são estreitas.

A viagem segue com alguns buracos na pista – saliento que alguns foram tapados pela operação da semana passada – até o pardal próximo a uma empresa de cargas. Naquele quilômetro, mais buracos e asfalto colocado de forma irregular. Adiante, em uma curva, mais buracos. No acesso a Capela de Santana, a lombada eletrônica garante uma passagem tranquila em meio a mais buracos e asfalto irregular. A estrada segue irregular até o pedágio em Portão, agora sob o comando da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).

Também na semana passada, obras foram feitas em local próximo a Capela de Santana, onde havia desmoronamento do acostamento. E chego ao fim deste texto sem abordar outro buraco, fechado no ano passado, no quilômetro 24, quando a rodovia ficou interditada por dois meses. Um velho problema que atormenta os usuários da rodovia. Espera-se que, com a EGR, o dinheiro do pedágio seja usado para melhorar as condições da RS-240.

* Texto publicado no caderno Vale do Caí, no Jornal NH, do Grupo Sinos, na edição de junho de 2013.


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